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Presbítero: discípulo do Senhor e pastor do rebanho

Foto: Pexels

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23 Agosto 2021


"Carrara apresenta os elementos fundamentais que constituem a teologia, a espiritualidade e a missão do presbítero. Estes elementos são fundamentais para a vivência deste ministério hoje", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul e mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ao comentar o livro Presbítero: discípulo do Senhor e pastor do rebanho de Paulo Sérgio Carrara (Vozes, 2019, 120 p.).


Eis o artigo.


A identidade presbiteral, antes alicerçada no chão firme da cristandade, confronta-se hoje com a terra incógnita das mudanças cada vez mais rápidas. O momento demanda a redescoberta desse ministério para a Igreja, chamada a ser sinal do Reino de Deus no meio do mundo. Em meio à pulverização pós-moderna somos desafiados, pois, a manter sadia identidade presbiteral.

Refletir sobre a teologia e a espiritualidade do presbítero no processo de mudança de época é a proposta do livro: Presbítero: discípulo do Senhor e pastor do rebanho (Vozes, 2019, 120 p.), de autoria de Dr. Paulo Sérgio Carrara. O referido autor é presbítero da Congregação Redentorista. Mestre em Teologia Espiritual pela Pontifícia Faculdade Teresianum de Roma e doutor em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), de Belo Horizonte. Atualmente atua como professor na FAJE e no Instituto São Tomás de Aquino (ISTA), e, como formador de estudantes redentoristas de teologia em Belo Horizonte.

Este livro traz o texto-base do 17º Encontro Nacional dos Presbíteros. O titulo do livro conserva o tema e o lema do encontro. O lema é uma passagem do livro dos Atos dos Apóstolos tirada do discurso de Paulo aos presbíteros de Éfeso: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo vos constitui como guardiões” (At 20,28). Esse versículo resume o essencial da teologia e espiritualidade do ministério presbiteral.

Na Introdução (p. 15-17), Carrara esclarece que não pretende apresentar grandes novidades, ou algo inédito, pois os documentos do Magistério, da CNBB e os estudos teológicos sobre o ministério presbiteral são abundantes e contemplam todas estas dimensões e, não se faz necessário dizer mais. Diante disso, o texto se configura apenas como ponto de referência para a partilha e aprofundamento da bela e desafiante vocação presbiteral. Seu escopo é apenas elencar alguns elementos cruciais para a vivência desse ministério hoje. Assim, teologia, espiritualidade e missão se entrecruzam na temática geral deste livro.

No primeiro capítulo (p. 19-38), o autor ocupa-se com a Teologia do ministério presbiteral respondendo à pergunta: Quem é o presbítero? Entendendo que a vocação presbiteral brota do chamado do Senhor e a missão do presbítero é pastorear o rebanho (p. 19), Carrara toma como ponto de partida o texto de Atos dos Apóstolos 20,17-37: “Estai atentos a vós mesmos e a todo rebanho, nele o Espírito Santo vos constituiu guardiões, para apascentar a Igreja de Deus, que Ele adquiriu para si pelo sangue de seu próprio Filho”, como fundamento bíblico do ministério presbiteral. Isso porque neste texto considerado o “testemunho pastoral de Paulo” (p. 20), o apóstolo acentua as características essenciais dos pastores, dos guardiões das comunidades: são discípulos do Senhor, pastores que cuidam do rebanho com solicitude e amor sincero (p. 21).

Recebem uma vocação dada pelo Espírito Santo e exercem seu ministério em perspectiva redentora, protegendo a comunidade dos lobos vorazes ou falsos profetas que enganam a comunidade e dos sedutores, que surgem no meio dos presbíteros para desviar os fiéis (p. 22). Frente a isso, não desanimam diante dos desafios (p. 22), exercendo seu ministério desinteressadamente, sem acumular riquezas (p. 23). São homens de oração que cultivam sua intimidade com o Senhor (p. 23), se confiam a Deus e à sua Palavra, são conduzidos por sua graça (p. 24). Destarte, a prática ministerial na Igreja se compreende à luz da atuação de Jesus, cujo ministério não foi propriamente sacerdotal (p. 24-31), ou seja, o exercício do poder na Igreja se compreende à luz da práxis de Jesus que atua pelo Espírito (p. 31-38).

Tendo em consideração que o trabalho dos presbíteros na Igreja está marcado pelo serviço ao povo de Deus e à Igreja (p. 39), no segundo capítulo (p. 39-67), o autor busca responder à pergunta: Qual é a espiritualidade do presbítero? Antes de propor elementos essenciais da espiritualidade presbiteral, Carrara presenta aspectos da crise atual do ministério, sem pretensão de definir todas e oferecer soluções fáceis (p. 40). Chama, por isso a atenção para o sofrimento psíquico do presbítero ou Síndrome de Burnout. Apresenta para isso resultados da pesquisa do psicanalista e analista institucional Willian C. Castilho Pereira. Este define a Síndrome de Burnout como Síndrome do bom samaritano desiludido por compaixão (p. 40-43). Em seguida, apresenta maneiras de lidar com as limitações e a Síndrome de Burnout.

O autor amparado por Greshake destaca:

a) fugir delas através da burocracia, das estruturas, das programações diárias com intervalos excessivos de férias e descanso;

b) enfrentá-las, lutando contra suas possíveis causas, revoltando-se sempre mais e batendo a cabeça contra a parede, o que acaba provocando desgaste pessoal, lamentações permanentes e autodestruição;

c) a terceira forma de lidar com as decepções e limitações é aceita-las, vivê-las, sofrê-las – quando aceitas, surge a possibilidade de redefini-las (p. 43).

Feitas estas considerações, o autor chama a atenção para o lugar da espiritualidade na vida cristã (p. 47-51), e, para a oração na vida do presbítero (p. 51-62). Nesse item, Carrara faz considerações sobre a oração de Cristo e do cristão (p. 51-53); faz oportunas observações sobre a oração na vida do presbítero (p. 53-61), e para a devoção mariana (p. 61-62). Este capítulo conclui-se com considerações e indicações pastorais sobre a pastoral presbiteral e a formação permanente (p. 62-67). Carrara faz notar que as dificuldades que os presbíteros enfrentam hoje tornam a pastoral presbiteral uma urgência (p. 15).

A missão do presbítero é o assunto abordado no terceiro capítulo (p. 69-109). Carrara destaca que a exemplo de Jesus, O Bom Pastor, o presbítero bom pastor mostra com suas palavras e seu testemunho, que Jesus é o caminho, a verdade e a vida; o sentido último da existência humana, reunindo todos em torno do único Pastor, Jesus Cristo, aquele que verdadeiramente preside a Igreja, que é seu corpo (p. 69-73). No serviço da evangelização, o presbítero em fidelidade ao Evangelho está a serviço da Palavra e de sua eficácia salvífica (p. 73), no anúncio do Reino de Deus – anunciando a beleza do amor salvífico de Deus e trabalhando por um mundo mais humano para que Deus possa reinar (p. 74-86), atendo-se para alguns desafios concernentes à comunidade, a personalização da fé e da espiritualidade (p. 86-92), da evangelização e eucaristia (p. 92-98), e o serviço da misericórdia (p. 98-109).

Dr. William Cesar Castilho Pereira ao prefaciar este livro (p. 11-14), observa que Carrara valoriza a abordagem interdisciplinar sobre as temáticas desenvolvidas em cada um dos capítulos, discutindo desafios, estratégias e caminhos como os quais o presbítero se depara durante o exercício do seu ministério, apresentando a espiritualidade e a oração como caminhos seguros para o equilíbrio e a saúde psíquico-espiritual, o que talvez seja um dos aspectos mais difíceis para o presbítero contemporâneo que se vê desafiado e também atraído pela cultura urbano consumista, pela tentação do ativismo clericalista burocrático e pela sensação do desamparo (p. 13).

Carrara, portanto, apresenta os elementos fundamentais que constituem a teologia, a espiritualidade e a missão do presbítero. Estes elementos são fundamentais para a vivência deste ministério hoje. O momento atual desafia também o próprio ministro ordenado. A conjuntura atual de Igreja no que diz respeito ao ministério presbiteral permite diversas observações. Frente a isso cabe-nos lucidez e a atenção para o apelo de Paulo em Atos dos Apóstolos 20,28: “Cuidai de vós mesmos (espiritualidade) e de todo o rebanho (missão), pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiães” (teologia).

 

Leia mais

  • A dor invisível dos presbíteros
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